sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Doces Lembranças da Infância




Pular, correr, brincar. Sonhar. Roupas e sapatos da mamãe, a casa da vovó. A primeira bicicleta, o primeiro par de patins, a inseparável boneca. Os pedidos a Papai Noel. Cantar, dançar, jogar, sorrir. Ser Feliz. Trocas de papel de carta, shows da Xuxa, noites jogando Banco Imobiliário e brincando de barbie. Vitaminas preparadas na cozinha, o soninho no colo de painho. Paz, alegria, inocência. A beleza singela de ser criança. Os ovos de chocolate, a espera pelo coelhinho. A fadinha do dente, as moedinhas embaixo do travesseiro. Carinho de mãe. O primeiro dia de aula, a professora mais querida. Vestido rodado, chapéu de palha e pintinhas na bochecha. As festas juninas. Castelinhos de areia, sábados de sol, piscininhas feitas pelo papai, banhos de mar. Carinho, segurança, afeto. Amor. O verão, as férias, as viagens, os parques de diversões, o circo e o Palhaço Pipoquinha no meu aniversário. As estórias da vovó antes de dormir. As escapulidas para o quarto da mamãe e do papai no meio da noite. O enorme joão-bobo, o balanço no terraço, o velocípede vermelho e a caloi cecizinha azul. Chokitos na volta do trabalho. Águas de côco na calçadinha, sorvetes no fim da tarde. O céu estrelado no teto do quarto, os cochilos no sofá da sala, o assobio na janela avisando quem chegou. O nosso lema: “Nada tema”.
Doces lembranças da infância...Nostalgia de um tempo que foi eterno enquanto durou!

3 comentários:

Anônimo disse...

FILHINHA,

Amei! Muito bom, muito bom, mesmo... Comovente demais!

“Doces Lembranças da Infância” é para ser lido num só fôlego, numa só emoção, numa só lembrança, para em seguida refazer as forças e então voltar ao inicio do texto e saboreá-lo lentamente – como a gente tem feito à noite tomando sorvete na nossa sorveteria preferida. Capire? – palavrinha por palavrinha, revivendo, rindo e trazendo novamente a memória cada lembrançinha gostosa de uma época querida e tão linda.

As suas recordações aguçaram a minha memória e me fez viajar por uma infância tão feliz, com brincadeiras, muito amor, carinho e tudo que um filho amado “tem direito”. Viajei pelo tempo e iniciei com você engatinhando na sala, correndo nos jardins da casa de Itapuan e no gramado do Hotel Quatro Rodas em frente a nossa casinha – como você chamava –, dos tucanos das araras... Discorri, ainda, nas pescarias de tricogaster, no riozinho de casa, com seu pai e tio Marcos. Lembrei da motoca e dos nossos passeios de bicicleta pela calçadinha da orla, do balançinho no terraço, da sua piscina predileta, dos banhos de mar e das pizzas aos domingos, das quedas – para desespero meu – dos passeis na fazenda, dos seus cachorros: Freud e Max, seus fiéis guarda-costas – principalmente o fila de 120 kg – e dos choros ao dormir... São tantos os momentos, que prefiro conversarmos nas noites de Freeberg.

Filhinha querida, no meio de tantas lembranças surpreendo-me com o nosso Pai – Deus maravilhoso que nós amamos, que somos amigas e não mais servas –, pois não conhecíamos como conhecemos agora e no entanto Ele nunca nos abandonou, foi paciente, misericordioso e educado o suficiente, para esperar até que nós O mandássemos entrar. Entretanto, sabemos que não foram com as coisas corruptíveis como o ouro e a prata que fomos resgatadas, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e que não foi contaminado. Assim, como nos ensina a Palavra de Deus: como é santo aquele que vos chamou, sede vós, santos em toda a vossa maneira de viver (1Pe 1.15-16). E, se ouvirmos a voz do Senhor, nosso Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos todas as bênçãos virão sobre nós e nos alcançarão, porque ouvimos a voz do Senhor nosso Deus. Glória a Deus!

Escuta filha, sei que tens sabedoria e que não és mais menina na Palavra, mas gostaria de lembrar e te dizer que nessa caminhada aprendi que – embora importante neste mundo, pois fazemos parte dele – não são pelas coisas físicas ou matérias que devemos lutar, porque um dia teremos que deixá-las para trás. O que é verdadeiramente importante são as coisas do espírito, as vindas de Deus, como: amor, bondade, compreensão, compaixão, generosidade, alegria – sei que tens todas essas qualidades – e elas são os verdadeiros tesouros, que nos tornam fortes espiritualmente. Então, continua como és, fazendo o bem, demonstrando amor e respeito pelas pessoas, sendo gentil, verdadeira e que o teu falar seja sempre sim, sim, não, não... Porque Deus é assim e é com Ele que pretendemos passar a eternidade.

És uma benção de Deus na minha vida. Amo-te.

Anônimo disse...

Impossível não recordar os temos de criança, ao ler seu texto. Comecei a ler como crítico e terminei como apaixonado. Apaixonado sim, pelo estilo do texto, formas simples de tocar o coração e trazer lembranças a muito esquecidas. Lembrei de ficar sentando com os pés debaixo da cama, brincando com meus bonecos do he-man ou mesmo com os meus Comandos em Ação. Lembrei dos bombons chachá, mini-chicletes, lolo e ploc-monstro. Lembrei de como era bom brincar com lango-lango, pogoball e geleca. Assistir Jaspion, Changeman e Jiban. Recordar é viver, colecionar figurinhas de campeonato brasileiro ou mesmo dos Trapalhões, onde nunca consegui completar uma página para ganhar uma Tv. Jogar Máster System: Alex Kid, Jogos de Verão ou Sonic. Andar de biscicleta, ir para o Iate Clube comer batata frita, jogar vôlei e ainda tomar banho de piscina. Ficar até tarde na rua jogando futebol ou War, porque menino gosta dessas coisas. Mas lembro das minhas primas e amigas trocando papel de carta, brincando de casinha ou de barbie. Saudades de um tempo que não volta mais. Mas que jamais será apagado de minha memória.

Obrigado Giovana, você tem grandes chances de se unir à família Spia! Aliás, seria uma honra.

Atenciosamente,

Alberto Pagels
Editor Chefe
Jornal Spia!

Anônimo disse...

Poderia passar o resto do dia relembrando das brincadeiras de queimada na rua nos finais de tarde, esconde-esconde nas árvores durante a noite, e é claro, dos passeios na bicicleta BANDEIRANTES do meu avó. Sim o resto do dia, e confesso que talvez a noite se torne pequena para comportar tão doces lembranças.

Obrigado por esses momentos Giovanna, louvo a Deus pela sua vida.

Seu irmão e amigo,

Pr. Richard Moreno
Ministério Vida na Palavra