sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

AH...O AMOR!



Hoje o dia nasceu diferente, especial. O sol brilhava de uma forma tão intensa e tão bela que chegou a parecer mágico. Foi um calor revigorante que acalmou o corpo, engrandeceu o espírito, fez brilhar a alma.
O sol nascendo no mar, os primeiros raios matinais rodeados de um azul celeste misturados a um branco paz. Os passarinhos cantavam a chegada daquele dia que eu intuía: seria memorável. O mar parecia concordar comigo, plácido, sem ondas, morno, terno, convidativo. O mergulho foi inevitável e, a sensação de prazer, já esperada, transformou-se também em alegria, temperada com aquele gostinho salgado de liberdade. A brisa batia no meu rosto, suave, como se fizesse um carinho que a muito eu não percebia.
Dizem que os olhos são janelas da alma e, os meus transpareciam até o último pingo daquele sentimento infinito que me invadia. O fato de estar sozinha não tornou o momento menos significativo, ao contrário, deixou-me livre para vivenciar cada segundo comigo mesma. Era uma felicidade que vinha de dentro, fluindo pelo corpo, exalando pelos poros. Era crescente, inquietante, contagiante. De repente, o mundo ficou pequeno para tão grande alegria. Era o meu conto de fadas tornando-se realidade. Teria Deus ouvido as minhas orações? Teria a vida tornado o impossível real e palpável? Ou seria eu que havia encontrado não o mapa, mas o tesouro propriamente dito? A verdade é que os sapatinhos de Dorothy agora estavam nos meus pés e a estrada de tijolos amarelos era toda minha.
Foi ele que voltou! Para o meu lado, os meus braços, para a minha vida. Foi o amor que chegou dizendo-me: Bom dia! De hoje em diante, você também é minha!